Mea...
culpa
Djavan
Eu não digo
Que se trate de um amor perdido
Resta a chama, mas a hora
De fazer o mea-culpa é agora
E exibir outros dados
Que impliquem outros resultados
Com a bênção do perdão
Por que não, por que não?
Não botei fé
Nunca dei margem pra sofrimento
Tô atento, mas os dias
Com a marca da melancolia
São lembrados!...
E é possível
Que no afã de uma ou outra briga
Tenha errado sem perdão
Mas quem não, mas quem não?
Não sei se o meu rival
Descrito como o tal
No seu caso de amor
Vacilou
Não fez o que é
Pra se fazer
Mas sei que o passado
Vem cobrar meu bem,
E nessa é um tal de chorar
Viver no bar buscando aliviar
A dor da solidão, sem ação
Só pensando em voltar
A sorrir ou chorar
Com a vida
Que antes parecia rasa e cinza
Em verdade
Era pão, era vinho, era chão
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